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O que está acontecendo?

08/01/2012

Videogame Dynacom Dynavision Cybergame – um review

Quando eu estava procurando um game para meu irmão, eu conheci esse pequeno console da Dynacom (que é uma divisão disfarçada da Cyberdyne). Considerei comprá-lo mas não o fiz porque eu queria algo portátil. Mas, se você acompanha esse blog deve saber, estou metido num projeto de construção de uma máquina arcade e acabei comprando esse pequeno console visando usá-lo nessa máquina... Você precisa ler lá pra entender como, ok? Vamos ao review.

A primeira coisa que você precisa saber é que a Dynacom evaporou no começo de 2011 e nada mais se sabe. Então vai ser um pouco difícil encontrar esse console, não sei se continua a ser fabricado... A marca Dynacom teve seu auge nos anos 80/90, quando fabricava clones do Atari e Nintendo usando o jeitinho brasileiro de viver. Isso se reflete até hoje, nesse que talvez tenha sido seu último lançamento.

Esse console é mais um… quer adivinhar? Surpresa, mais um emulador! O que o torna muito atrativo. A Dynacom não teve escrupulos em escrever na caixa “Jogue na TV milhares de games freeware da Internet”. Hello? Quer dizer que tá liberado usar ROMs de jogos que não tenho? A Dynacom disse que pode! CORRÃO!

E o aparelhinho tem potencial, segundo dizem os aficionados. Leia esse comentário extraído de um fórum de gamers:

Não é apenas um simulador de jogos de Mega, o Cybergame tem potencial para se tornar um verdadeiro Dingoo de mesa, podendo emular quase à perfeição jogos que vão dos 8 aos 32 bits, passando por Game Boy Color, NES, SNES, Mega e fechando com o GBA! Imagine ter a maioria dos jogos destes consoles à sua disposição em um aparelho que permite dois jogadores e é menor que o Zeebo! Isso sem falar nas funções multimídias! O Cybergame pode se tornar o verdadeiro Eldorado dos retrogamers!

Assim como o MD Play da TecToy, o Cybergame falha algumas vezes na emulação. Coisa pouca, mas é aquela: os mais exigentes se incomodam. Pra quem quer perfeição, ou fica com os consoles originais ou usa um emulador de verdade no PC, como o MAME.

O console é bem pequeno e leve, como um roteador de rede. o plástico da caixa tem algumas rebarbas e aparência de baixa qualidade. Muita gente não gostou da combinação de cores. Particularmente, eu gosto do laranja. :P

Na parte frontal estão as duas conexões de joystick padrão DB-9, slot de cartão SD, porta mini USB, sensor do controle remoto, botão de reset e botão de power. Na traseira, saídas de áudio estéreo e vídeo no padrão RCA, além da conexão de fonte. A fonte é bivolt automática, semelhante as de celulares.

Os joysticks seguem a linha de cores do console. São bem ruins, tive sorte de receber um par em que um deles precisa ter os botões esmagados para que os comandos funcionem. Alguns minutos jogando e já fiquei com os dedões doloridos.

A interface é simples e fácil de usar. Além de jogar, você pode usá-lo para tocar vídeos em formato AVI e RMVB, músicas, ler textos em TXT e ver imagens. É um pequeno media center. O controle remoto toma o lugar dos joysticks quando o que se quer não é jogar, mas também torna fácil regular o volume quando se está no meio da jogatina.

Junto com o console vem um cartão SD de 4 GB e um adaptador USB. Cara, cabem muitas ROMs nesse cartão! Logicamente, só use ROMs cujos jogos originais você já tenha. ;)

Também é possível acessar o cartão e a memória interna do console através do cabo USB que o acompanha. O console Cybergame fez um parzinho com meu Box de TV da Leadership.

O que é ruim nesse game?

Se vale a pena? Depende. Penso que é um bom brinquedo para brincar com os filhos, não ocupa espaço na sala e o preço é convidativo.

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