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O que está acontecendo?

31/08/2013

A lambreta mais gostosa de Sucupira

Depois de mais de um ano com a CNH vencida, no espaço de uma semana corri atrás da papelada para renovação e comprei uma scooter.

Não estava nos meus planos ficar motorizado novamente tão cedo, mas notei que ando muito preguiçoso, mais propenso a ficar em casa do que a sair. De repente, sem a necessidade de ter que ir caminhando ou pedalando, acabo menos caseiro. Provavelmente não, mas precisamos ser otimistas, né?

E no mais fico aliviado de não precisar suar pedalando no sol ou ter que caminhar desviando de buracos, montes de areia, lixeiras, carros, cocôs e outras coisas que tomam conta das não-calçadas da minha querida Sucupira do meu saco.

A minha primeira intenção era aguardar o advento e consolidação das motos e bikes elétricas, mas as opções disponíveis no mercado são muito desvantajosas e ainda não valem o investimento pro usuário comum. Então procurei algo pequeno, econômico e que coubesse no meu bolso. Esse modelo 2008 da Suzuki Burgman 125 aí da foto foi a saída pro meu caso.

Foto de uma Suzuki Burgman AN125 prata

Quando eu era bem pequeno eu tinha um tio que corria por aí com uma Lambreta. Sempre que ele vinha nos visitar a gente fazia fila pra passear naquela coisa barulhenta e fedida. Era o máximo.

Essas motonetas ficaram muito estigmatizadas no Brasil como "moto de mulher" por causa do espaço pra carregar coisas (essa Burgman tem até um gancho no assoalho para prender a alça da bolsa) e por terem cambio automático. Macho que é macho gosta de segurar alavanca. Mas brasileiro tem dessas coisas, até há alguns anos, carro de quatro portas era coisa de taxista.

Enfim, é isso.

Ah, sim. Já que iniciei essa pequena reviravolta na minha rotina, outra coisa que pretendo fazer é mudar o horário de funcionamento do meu sebo e voltar a abrir na parte da manhã. Posso ficar fazendo lá o que faço em casa: nada.